domingo, 4 de setembro de 2011

A contribuição do e-learning para as empresas


O avanço das tecnologias é uma realidade universal, o uso das ferramentas e técnicas de e-learning- um dos tipos de ensino a distância (EaD) estão presentes nas grandes empresas contribuindo com o treinamento de milhares de profissionais valorizando o potencial de aquisição de conhecimentos. Esse ensino eletrônico contribui para a formação de grandes turmas que não tinham tempo para a qualificação profissional.

Atualmente se desenvolvem com sucesso melhorando o desempenho profissional e a auto-estima.

Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional


               De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.

Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EaD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.

Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, “a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém – um professor – estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.

É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.

Segundo o site quando se pretende fazer uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável e quando questionado deve frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos.

Quando decidir ingressar em um curso a distância, é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado.

O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.

Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado.

Estou acompanhando o site e percebo que ainda existe muito preconceito na EaD, mas os cursos presenciais utilizam a EaD como complemento da aprendizagem. Por isso, acredito que estamos entrando numa fase de grande expansão e amadurecimento, estamos caminhando para uma etapa de integração do modelo a distância.

Muitos alunos necessitam ministrar o tempo ao horário mais adequado, mas o formato exige uma disciplina rígida em cumprir prazos com entrega de trabalhos pedagógicos e faz-se necessário ter muito interesse para alcançar os objetivos propostos.

A qualidade e os resultados da EaD mostram que os alunos tem um desempenho muito bom, a separação entre professores e alunos não afeta o processo de ensino e de aprendizagem.

Os materiais didáticos utilizados na EaD são adequados e estruturados para atender o aluno de forma adequada e eficiente.

Proposta prevê ensino a distância para aluno deficiente


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 508/11, do Senado, que assegura o acesso escolar ao aluno cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino. A proposta prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.

O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), ressalta que a deficiência pode impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.

Lei atual

O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.

A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:

- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Estou acompanhando a proposta que prevê o ensino a distância para aluno deficiente e concordo com a proposta feita, é muito importante que todos tenham acesso a educação. Mas antes de pensarmos em inclusão, os profissionais devem ser capacitados, os materiais didáticos adaptados e investir na qualidade do ensino.
O acesso de todos a uma vida independente e a inclusão ainda é um grande desafio e requer a vontade de toda a sociedade. A tecnologia e a ciência também já evoluíram, e muito, neste sentido, mas é necessário ainda, que todos tenham o acesso, principalmente ao que a tecnologia oferece.

Todos os serviços, não devem ser vistos como simplesmente um consolo ou conforto, deve ser encarado como uma forma de incluir e dar maior independência a quem dela necessita para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências e consequentemente promover vida independente e inclusão, principalmente para os alunos que não conseguem se locomover.

Num sentido amplo percebemos que a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida mais fácil.

Para trabalharmos na perspectiva da inclusão, reconhecendo e respeitando as diferenças, não basta somente facilitar ou permitir o acesso. Além de oportunizar recursos para facilitar ou permitir o acesso, é necessário, também, que estes recursos possibilitem formas de interação e de realização de ações, sendo aliados na construção da aprendizagem. O acesso ao computador adaptado com teclados e mouses alternativos, softwares especiais, por exemplo, são fundamentais, para que haja um relacionamento com o ambiente tecnológico de aprendizagem.

Assim como na educação presencial, a EaD tem subsídios necessários para oferecer atendimento a esses alunos, a EaD é uma ótima opção para que elas possam adquirir uma formação profissional e consigam se tornar, cada vez mais, conscientes e ativas na sociedade, os direitos são iguais para todos.

Acredito que teremos bons resultados e espero que a lei aconteça efetivamente.

Aula a distância não é “fast-food”


             O blog Brasileiro de Educação a Distância é muito interessante, desenvolve projetos de capacitação profissional nas mais diversas áreas de conhecimento. É um blog centrado na aprendizagem de maneira eficaz e com ótimos resultados.
              Apresentarei comentários sobre alguns posts.

                                         Aula a distância não é “fast-food”
Uma liminar da Justiça Federal proibiu a veiculação da campanha do Conselho Federal do Serviço Social que compara o ensino a distância de Serviço Social à alimentação fast-food. A liminar foi concedida pelo juiz federal Haroldo Nader, da 8ª Vara de Campinas (SP), em ação cautelar movida pela Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (Anated).

Intitulada “Educação não é fast-food – diga não à graduação a distância em Serviço Social”, a campanha começou a ser veiculada em maio. Além de 13 filmes no YouTube, foram feitos spots em rádios comunitárias e material gráfico, como adesivos e cartazes associando o ensino a distância à alimentação de baixa qualidade. Em um dos filmes, por exemplo, um atendente recebe uma moça em uma lanchonete para oferecer um “combo” educacional.

No site do CFESS estão descritas as motivações da campanha, como na pergunta: “Já imaginou trocar suas refeições por um lanche rápido durante quatro anos? É exatamente isso que ocorre com quem escolhe o ensino de graduação a distância em Serviço Social”. Para o magistrado, o modo como estudantes e tutores são tratados é “pejorativo”. O descumprimento pode levar a uma multa diária de R$ 1 mil.

O site da campanha apresenta vários argumentos contra a EaD, ironizando a montagem de um cardápio para um curso a distância. Mas os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), mostraram desempenho superior dos alunos de cursos a distância em diversas áreas, quando comparados com os presenciais.

A meu ver, os cursos a distância apresentam a mesma qualidade dos presenciais e os alunos formados a distância são tão competentes quanto os formados em salas de aulas com professores presenciais.

A aprendizagem on-line apresenta desempenho excelente. Os materiais didáticos são adequadamente estruturados e acredito que a aprendizagem de alta qualidade pode acontecer em qualquer lugar e em qualquer momento.

Metodologia Científica na Era da Informática


Multidisciplinar, Metodologia Científica na Era da Informática proporciona uma visão integrada do tema, abordando assuntos desde História das Ciências até as principais normas da Língua Portuguesa e a influência da tecnologia da informação na área, já que não há mais como escrever sobre Metodologia Científica sem se falar em TI. Moderno e atualizado, contempla e discute tanto as novas normas da ABNT como os padrões internacionais atuais, contrapondo-os aos brasileiros. O livro, entretanto, não se atém apenas a técnicas: ele procura contribuir para a formação de pesquisadores críticos, promovendo o debate ao mesmo tempo que uniformiza conceitos, como na discussão filosófica sobre método, metodologia científica, lógica e senso crítico. A obra traz também vários assuntos não encontrados na literatura da área como teoria das múltiplas inteligências, uso dos números em trabalhos científicos, papel e história da educação e da universidade, estrutura do ensino superior brasileiro, órgãos de pesquisa, sociedade da informação, mundo virtual, estudos individualizados e à distância e interdisciplinaridade, com exemplos nacionais e internacionais. A obra detalha minuciosamente a Internet, mostrando suas principais vantagens e aplicações para um trabalho científico, além de trazer um passo-a-passo de como utilizá-la como ferramenta de pesquisa. Há um guia semelhante para os recursos oferecidos pela informática e programas como o Word, que podem facilitar em muito a leitura, pesquisa e redação do trabalho, mas que em geral são desconhecidos pelos usuários. O livro conta ainda com uma proposta metodológica inédita, que descomplica o desenvolvimento.

Livro muito interessante, atual, com uma proposta metodológica inédita, já indiquei aos meus alunos que irão iniciar o TCC (Trabalho de conclusão de Curso), pois estavam cobrando uma boa literatura sobre o tema.

Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação


IV Seminário Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação

No seminário questionou-se o que fazer com tantos games designers, que têm sido formados no país. A indústria não tem uma visão muito clara do que é um game designer, enquanto as instituições de ensino formariam um profissional mais generalista, onde o game designer seria aproveitado na aprendizagem.

Falou-se também sobre as criações dos jogos, principalmente no momento atual, onde os alunos respiram tecnologia.

Como foi exposto na palestra o MEC deveria se preocupar com a importância do conhecedor do conteúdo e do designer instrucional, nas equipes multidisciplinares envolvidas com produção de material didático.

Existem muitos jogos educativos, falta divulgação e conhecimento da equipe pedagógica para serem trabalhados nas escolas. Como mencionou a Anna Nascimento, os educadores necessitam de capacitações para utilizar adequadamente na sala de aula como objetos de aprendizagem.

Tutoria e interação em educação a distância


MATTAR, João. Tutoria e interação em educação a distância. São Paulo: Cengage Learning, 2012. (Série Educação e Tecnologia).

O objetivo desta obra é discutir sobre tópicos como os elementos necessários para a ação docente desse profissional, as estratégias de interação e interatividade, os princípios da docência, as diversas ferramentas nos ambientes virtuais de aprendizagem e sua convergência com as redes sociais, além da importância da avaliação e da formação dos professores – e tutores.

Escrito por um pesquisador de grande importância, Tutoria e Interação em Educação a Distância apresenta uma reflexão sobre o papel dos professores na Educação a Distância, reinterpretando a atuação do tutor como docente e, simultaneamente, oferecendo subsídios para um desempenho com qualidade e criatividade.

O professor tutor desempenha inúmeros papéis, o poder público, reserva ao tutor um papel secundário, com baixa remuneração e pouca autonomia no desenvolvimento de seu trabalho. Todos sabem da importância do tutor na EaD, é só visitar um Pólo  e conversar com os alunos. O tutor é muito importante na EaD, cabe a ele motivar os alunos, utilizando os recursos disponíveis na sala de aula. Necessita ter postura, competência e habilidades adequadas ao atual contexto.
Um dos grandes desafios do tutor é ser capaz de diminuir a distância entre a “educação formal” (do físico ao virtual). Visto que, cada vez mais, as práticas educativas combinarão cursos presenciais com virtuais. Muitos alunos ainda dependem muito da figura de um professor (o tutor) que lhes ”traduza” o conhecimento, que os acompanhe mais de perto na jornada pelo saber.